Mas tia Helena, me confirme uma coisa... estes são seus 15 anos mesmo?
Aniversário de mamãe, com tia Jacira à esquerda:
Na antiguidade o sal era sinal de boa hospitalidade e promovia comunhão. Era usado pelos sacerdotes como símbolo da aliança com Deus. No dicionário possui também o sentido de espírito e vivacidade. O sal traz melhor sabor e pode higienizar ou esterilizar. E o mundo sabe que sem sal tudo perde a graça.
Tão diferentes, mas tão iguais.
"Por mais antagônicos, contrários, inversos que se apresentem, sempre há algo acolhedor que se assemelha e que encanta."
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A VIDA
(texto escrito por Helena Lima em 21/08/2009)
Celebrar a vida significa dizer que está valendo a pena seguir...
Só ou acompanhado. Alegre ou triste.
A vida é essa mala, cheia de penduricalhos chamados valores, objetivos, medos, sonhos, coragem, força e muitos projetos.
Ao remexer a bagagem, às vezes a gente encontra o que quer e o que não quer.
Em algum lugar, de chegada ou de partida, a bagagem do outro atrapalha a nossa. Mas você já pensou que sua mala também cruza o caminho do outro? E que as bagagens podem se misturar?
No caso de misturarmos sonhos, é muito bom! Caso angústias sejam misturadas, também é bom: a gente pode se ajudar!
O maravilhoso nessa existência de mala abarrotada é que podemos plenamente DAR, TROCAR, PARTILHAR tal bagagem! A gente pode também “dar teco” na bagagem do outro (e ele na nossa!).
Dizer pra ele o que tem valor de verdade, o que pode ser utilizado no cotidiano, ou o que podemos descartar de vez, tipo tornar mais leve a caminhada. (Isso também serve para nós, é claro!).
Nada de coisas inúteis, principalmente as trouxinhas de egoísmo e violência, que dão considerável peso à mala.
Vejamos, então, algumas coisas que não podem faltar nessa bagagem:
Tolerância – essa é tipo escova de dente: necessária! Seus genéricos: a compreensão e a paciência.
Humildade – fundamental para que o outro possa ficar ao seu lado. Esse negócio de achar que só você tem mais valor como ser humano, não! Ser humano é ser humano! Você pode até achar que o outro não se comporta como ser humano, mas ele é. Com outro tipo de bagagem, diferente da sua, mas é ser humano!
Respeito – imprescindível para a harmonia e a convivência durante a viagem. Respeito aqui é a todos e a tudo que circunda a mala. Como seres deste universo, há necessidade de se respeitar o outro, o riacho, pontos de vista, a floresta, os animais, respeitar as diferenças...
Solidariedade – seus genéricos, como a fraternidade e a generosidade, tornam a viagem menos cansativa, mais alegre...
Amor – podemos tê-lo em abundância. Cabe em qualquer espaço. Por isso, não o retire de sua mala. Só ele segura a maior bagagem, com peso imensurável, que não se desgasta na viagem: a PAZ!
Não esqueça de varrer o caminho por onde passa a mala (a sua e a do outro). Retire as pedras, os espinhos e vá regando a estrada com sorriso e olhar confiantes, próprios de um passageiro que fez a escolha de um rumo certo, para ser feliz em qualquer lugar.
Construir um outro mundo diferente é possível!
Que tal limparmos nossa mala a cada temporada? Hoje, por exemplo!?
Se na sua mala há bagagem antiga (como o preconceito) procure trocá-la. É assim que a vida se renova. É assim que se celebra mais uma contagem de tempo na estação de possibilidades.
Celebrar a vida significa dizer que está valendo a pena seguir...
Só ou acompanhado. Alegre ou triste.
A vida é essa mala, cheia de penduricalhos chamados valores, objetivos, medos, sonhos, coragem, força e muitos projetos.
Ao remexer a bagagem, às vezes a gente encontra o que quer e o que não quer.
Em algum lugar, de chegada ou de partida, a bagagem do outro atrapalha a nossa. Mas você já pensou que sua mala também cruza o caminho do outro? E que as bagagens podem se misturar?
No caso de misturarmos sonhos, é muito bom! Caso angústias sejam misturadas, também é bom: a gente pode se ajudar!
O maravilhoso nessa existência de mala abarrotada é que podemos plenamente DAR, TROCAR, PARTILHAR tal bagagem! A gente pode também “dar teco” na bagagem do outro (e ele na nossa!).
Dizer pra ele o que tem valor de verdade, o que pode ser utilizado no cotidiano, ou o que podemos descartar de vez, tipo tornar mais leve a caminhada. (Isso também serve para nós, é claro!).
Nada de coisas inúteis, principalmente as trouxinhas de egoísmo e violência, que dão considerável peso à mala.
Vejamos, então, algumas coisas que não podem faltar nessa bagagem:
Tolerância – essa é tipo escova de dente: necessária! Seus genéricos: a compreensão e a paciência.
Humildade – fundamental para que o outro possa ficar ao seu lado. Esse negócio de achar que só você tem mais valor como ser humano, não! Ser humano é ser humano! Você pode até achar que o outro não se comporta como ser humano, mas ele é. Com outro tipo de bagagem, diferente da sua, mas é ser humano!
Respeito – imprescindível para a harmonia e a convivência durante a viagem. Respeito aqui é a todos e a tudo que circunda a mala. Como seres deste universo, há necessidade de se respeitar o outro, o riacho, pontos de vista, a floresta, os animais, respeitar as diferenças...
Solidariedade – seus genéricos, como a fraternidade e a generosidade, tornam a viagem menos cansativa, mais alegre...
Amor – podemos tê-lo em abundância. Cabe em qualquer espaço. Por isso, não o retire de sua mala. Só ele segura a maior bagagem, com peso imensurável, que não se desgasta na viagem: a PAZ!
Não esqueça de varrer o caminho por onde passa a mala (a sua e a do outro). Retire as pedras, os espinhos e vá regando a estrada com sorriso e olhar confiantes, próprios de um passageiro que fez a escolha de um rumo certo, para ser feliz em qualquer lugar.
Construir um outro mundo diferente é possível!
Que tal limparmos nossa mala a cada temporada? Hoje, por exemplo!?
Se na sua mala há bagagem antiga (como o preconceito) procure trocá-la. É assim que a vida se renova. É assim que se celebra mais uma contagem de tempo na estação de possibilidades.
5 comentários:
Logicamente já coloquei tão preciosas imagens no nosso Baú de Lembranças.
Bjos!
aaaaaaaaaaaaaaaaah que gatinhas! rs
Que achado!Verdadeira volta a um passado não muito distante mas que já se esconde nas rugas do tempo.Vestidos tubinho, laquê nos cabelos e o saudoso Guara-suco!... Há qunto tempo não vejo a Nilza, a Ivanete e a Sandra que aparecem na foto,todas Siqueiras. A Nilza e a Ivanete, filhas da tia Lindalva e a sandra do tio Pedro Siqueira, o para sempre tio "Querido".
Sim, meu querido. Meus quinze anos...e lá se vão 36 anos! Olha o penteado! O vestido, costurado pela Janira,róseo clarinho cheio de botões de cima a baixo(acho que já era a convivência com os padres, igual batina). Reparem no detalhe do "broche", era de cobre, escrito Helena. Moda na época, eu achava lindo!!! Lembro que ganhei vários presentes, mas não esqueço do que ganhei do Seu Vinícius do IBGE: um tecido grossão: a Janira fez um conjunto de blusa e calça(agora com aquela idade eu já podeia usar!) cheio de uns botões encapados e dourados. Nossa! Quantas lembranças, a Socorrinho e a Márcia parecem gêmeas, não? Até o vestido era cópia do outro.
Sempre achei bacana a foto da Janira e Jacira brindando(elas sempre foram lindas!), existe uma outra em que o Jaci está no meio delas recostadas nele. Alguém já achou essa? Ei, Janira, posta a do casamento...aquele vestido de noiva que tu mesma fizeste, prendendo flor por flor é maravilhoso! Beijos, gente!
Nossa! Como vocês lembram tudo!
Que maravilha esse resgate de memória para uns e conhecimento de fatos para outros. Eu, por exemplo, não sabia nada desses detalhes, até porque ainda nem havia nascido. Acho as fotos lindas e essas particularidades contadas por vocês aqui me emocionam muito. O engraçado é a sensação que eu tinha de que vocês não faziam parte dessa época. Reconhecer minhas tias e primas com roupas e penteados típicos dos anos 60 chega a ser surreal. Pra mim, esse tempo parece muito distante, e nem se passou tanto tempo assim. Acho mesmo que foi o mundo que ficou moderninho rápido demais...
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