Chegamos a Gramado-RS no dia 1º de julho. Gilberto, Carol, Giulio e eu realizando um sonho guardado por muitos anos. “Um dia ainda vou a Gramado.” Frase repetida tantas vezes que até perdi a conta. Nasci onde passa a linha do Equador, no meio do mundo, lugar onde o calor escaldante chega aos 40°C. Queria viver essa mudança completa de cenário e fazer a descoberta de uma região que é sonho de consumo de muitos. E não é para menos. Tudo ali é encantador. Um verdadeiro espetáculo da natureza!
A cidade é cercada de paisagens belíssimas que no frio ganham ainda mais charme, com lareira, vinho e chocolate quente. Aproveitamos todas essas delícias enfrentando temperaturas abaixo de 0°C, mas, como o desejo de viver essa experiência era tão grande, a sensação térmica virou puro divertimento.
Depois de sete dias, voltamos rapidamente a Fortaleza para trocar as malas. Agora, livres das roupas pesadas, e bem equipados de shorts, regatas, sungas e chinelos. Chega de botas e de dedos em frangalhos! Claro que de toda a viagem guardamos detalhes que não saem nas fotos, dos quais quase morremos de rir ao lembrar, mas faz parte!
Finalmente, depois de 12 anos juntos, Gilberto desembarcou em Macapá, a minha terra Natal. Acho que a visão que ele tinha do Norte era a sempre deturpada no cenário Global. Floresta Amazônica, animais selvagens, rios e índios. Mas o Norte não é só isso, da mesma forma que o Nordeste não é apenas seca, miséria e praias. Gilberto aproveitou bastante as boas coisas da região, principalmente as caças que sonhava comer. Por onde passou, ganhou banquete de caças e pratos típicos. A 40°C, no meio do mundo, vivemos momentos de muita emoção embalados por encontros e reencontros de parentes e amigos. “Arre égua! Que vida boa! A cidade é quente mesmo, mas o calor humano é maior.”
Nossos dias de férias de Sul ao Norte do Brasil foram fabulosos. Uma prova de resistência ao frio e ao calor. Valeu muito! Mas o melhor da viagem foi o clima em família. Esse sim foi perfeito!
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